O desafio de Renato

Em sua segunda passagem como treinador do Vasco, Renato Gaúcho terá o maior desafio de sua carreira. Não que o título da Copa do Brasil do ano passado tenha sido fácil. Muito menos que a histórica campanha na Libertadores desse ano não tenha sido um grande teste em sua carreira como treinador. Porém, a atual situação do Vasco é muito mais complicada do que parece.

Após anos sobre o comando de Eurico Miranda, o Vasco disputa seu primeiro campeonato sem o manda chuva. O que se percebe nos jogadores e na torcida, é uma mistura de confiança no ídolo eterno Roberto Dinamite, e total insegurança no novo presidente Roberto. Prova disso são as constantes explosões de Edmundo, que chegou a dizer que o Vasco está "desprotegido". O lado emocional da equipe está em frangalhos, ou alguem se lembra de uma equipe que teve o goleiro expulso em duas partidas seguidas, terminando os jogos com jogadores de linha no gol?

A aposta da diretoria em Renato parece uma boa. Conhecido como um grande motivador, Renato chega com a missão de levantar o moral do elenco e conquistar pontos que afastem o Vasco do fantasma do rebaixamento. Experiência não lhe falta. Em sua primeira passagem por São Januário, em 2005, tinha uma missão semelhante: tirar a equipe da zona rebaixamento. No entanto, naquela ocasião, o treinador tinha mais do que 13 partidas para conseguir cumprir a sua meta.

Luto no Rock

Essa segunda-feira (15) será lembrada como o dia em que o fundador do Pink Floyd Richard Wright saiu de cena. Vítima de um câncer descoberto recentemente, Wright morreu aos 65 anos, como informa a Agência Reuters .

"A família de Richard Wright, membro fundador do Pink Floyd, anuncia com grande tristeza que Richard morreu hoje, depois de uma rápida batalha contra o câncer", disse seu porta-voz em um comunicado.
"A família pediu que sua privacidade seja respeitada nesta hora difícil."

Wright é co-autor de cinco faixas do disco "Dark Side of the Moon", que foi lançado em 1973 e passou 14 anos na parada de 200 álbuns mais populares da Billboard. O disco é um dos mais vendidos na história da música.

A morte de Wright é um duro golpe nos fãs do Pink Floyd, que desde a reunião da formação original no Live Aid eem 2006, sonhavam com uma turnê mundial de despedida.

Robinho na Inglaterra

Acompanho a novela envolvendo Robinho, Real Madrid e Chelsea ha mais de 2 meses. Ainda durante a EURO 2008, quando Felipão foi anunciado como novo treinador do Chelsea, Robinho já deixava claro que não permaneceria em Madri. Tudo porque os merengues incluíram Robinho em uma proposta que pretendia levar o português Cristiano Ronaldo para o Santiago Bernabéu. Sentindo-se desvalorizado como moeda de troca, Robinho adotou então a mesma postura de quando forçou a barra para se transferir do Santos para o Real Madrid. Foi à imprensa expressar o desejo de sair, o que causou a ira dos dirigentes e torcedores do Real.A diferença entre Santos e Real Madrid fica evidente no desfecho da história. Na época, o Santos preferiu não entrar em atrito com a jovem estrela. Robinho bateu o pé querendo jogar no Real e seu desejo foi prontamente atendido. Dessa vez, no Real, a história foi diferente.

O presidente Ramon Calderon exigiu de Robinho uma postura profissional. O recado foi direto: "Quer sair, rescinda o contrato unilateralmente". O que na prática significa dizer que Robinho deveria pagar uma multa de 150 milhões de dólares e se transferir tranquilamente para onde quisesse.

É óbvio que Robinho não pagaria este valor, porém, em mais um ato de imaturidade, o jogador ameaçou encerrar a carreira caso não fosse atendido. Isso mesmo. Robinho ameaçou parar de jogar futebol profissionalmente caso o Real não cedesse à sua vontade.

O Real Madrid viu que o "garoto-problema" não poderia mesmo permanecer. Porém, ao contrário do Santos, não cedeu às vontades do jogador. Na última hora aceitou uma proposta milionária de outro clube inglês, o Manchester City.

A decisão de Robinho em brigar para sair de um dos maiores times do mundo é inacreditável. Mesmo sentindo-se desvalorizado, Robinho era o camisa 10 de Real e contava com a confiança do treinador. Disputaria a Liga dos Campeões com reais possibilidades de título.

Agora terá que jogar no primo pobre da cidade Manchester, disputar o campeonato inglês sem condições de brigar pelo título, e disputar uma sem graça Copa da Uefa.
Com certeza não era o que Robinho havia imaginado para esta temporada.