16 de abril de 2008

A nova onda de Roger Waters

Quando Roger Waters deixou o Pink Floyd muitos não tiveram medo de afirmar que a banda havia acabado. O tempo passou, o Pink Floyd lançou bons trabalhos sem ele e mostrou que estava longe de acabar. Waters não ficou parado. Reuniu excelentes músicos e lançou trabalhos consistentes, mesmo que sem grande sucesso comercial. Porém, para os fàs brasileiros, Roger Waters mostrou em duas visitas recentes que ainda é o cara criativo que compôs sozinho o melhor álbum da banda (Dark Side of the Moon). Waters fez o que o Pink Floyd não quis fazer: veio mostrar seus sucessos para o apaixonado público brasileiro e trouxe para o seu lado muitos fãs que não se conformam com sua saída a banda.
Estreitando ainda mais sua relação com o Brasil, Roger Waters está no país para acompanhar os ensaios e apresentações da ópera "Ça Ira", composta por ele. A encenação acontece na 12ª edição do Festival de Ópera de Manaus, no grandioso Teatro Amazonas. Com regência do maestro Luiz Fernando Malheiro, a ópera é a primeira de Waters e levou 10 anos para ser finalizada. Narra um episódio da Revolução Francesa e é dividida em 3 atos. As críticas da primeira apresentação são as melhores possíveis.

O bom e velho Roger Waters se mostrou encantado com tudo que está vendo. Mas não perdeu o perfeccionismo e modificou algumas partes após assistir a alguns ensaios. Ao contrário de muitas lendas que se acomodam com o sucesso e não produzem nada novo, Waters mostra que é uma máquina de compor. No rock ou na ópera só dá Roger Waters!

Um comentário:

Ed Metal disse...

Eu adoro o dark side, mas prefiro o Division Bell... nao sabia que ele tava no BR O.o